sábado, 18 de dezembro de 2010

Bullying, e agora professor?

    O bullying tem se tornado mais freqüente nas escolas. Implicância, discriminação, agressões físicas e verbais se tornaram mais corriqueiros. Recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E – mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. A situação se torna mais grave quando a vitima é uma criança ou um jovem com algum tipo de deficiência física ou emocional para lidar com agressões.
    Diante dessa problemática, qual é a função da escola? Colocar em prática ações pedagógicas para que possa reverter esse quadro é uma função de toda a escola. Não se trata de estabelecer vítimas e culpados. Isso só reforça uma situação polarizada e não ajuda em nada a resolução dos conflitos. Melhor do que apenas culpar um aluno e vitimizar o outro o melhor é desatar os nós da tensão por meio do dialogo que deve extrapolar os limites da sala de aula, pois a violência moral nem sempre fica restrita a ela. Segundo Samara Oliboni, psicóloga e autora da tese de mestrado sobre bullying, "é preciso pensar a questão de forma integrada".


Qual atitude o professor deve tomar ao perceber que seu aluno está sendo alvo de bullying?
Apenas o professor conseguirá efetivar a mudança necessária ao combate do bullying na escola?

9 comentários:

  1. O bullyng é um tema que preocupa não apenas as escolas, mas, a sociedade em sí, a violencia hoje ocorre em vários segmentos, diálogo é uma iniciativa nesta questão, porém, concordo que não deve se restringir a escola, a família é muito relevante no combate ao bullyng. No ambiente familiar os valores básicos se constituem ou não. A família forma a sociedade e a sociedade a família. É necessario cultivar valores, morais, de empatia e de respeito ao próximo.

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  3. Com certeza, nem somente a Escola e a professora poderá mudar a problemática do Bullyng.

    O Bullyg, é também um reflexo dos problemas que cercam a sociedade, como: a falta de estrutura familiar, violência e discriminação.

    Nesse sentido, as alunas e alunos acabam reproduzindos estes modelos.

    O ambiente escolar, tornou-se um local "perfeito" para a prática do Bullying, pois nele predomina pessoas diferentes, com étnias diferentes, orientação sexual diferente e tantas outras particularidades.

    Assim, surge a prática de violência física e simbólica entre alunas (o).Onde torna-se comum a discriminação, seja pela cor, gênero, religião e tantas outras.

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  4. Uma das atitudes que o professor poderá ter é conversar com o aluno que esta sofrendo a agressão,fazendo com que este através do diálogo veja-o como ser que pode confiar.Com relação a classe o docente deverá realizar um trabalho que aborde as questões de violência fazendo com que estes identifiquem o bullyng como um tipo de violência.

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  5. Entendo que se deva começar pela prevenção, já que é uma realidade mundial, não devemos esperar que ocorra um caso em nossa sala para que façamos algo.
    Como professora penso que a escola deve se organizar para desempenhar um trabalho para cuidar de assuntos de igual importância logo na primeira semana de aula. Acho interessante que esses primeiros dias do ano letivo sejam aproveitados visando tratar de valores. Fazendo dessa forma,abrirá possibilidades de comentar sobre questões como violência,bullying, drogas, etc e a partir disso tocar os alunos para uma possível mudança de postura.
    Não seria lembrar no início do ano e esquecer depois, mas sim iniciar um trabalho que será complementado dia após dia em sala de aula. E como eu disse no início penso na escola como um todo e não somente o professor, trabalho em parceria que o professor irá dar continuidade e se possível maior aprofundamento em sala durante o ano letivo.

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  6. Acredito que o professor deve conversar com o aluno que esta sendo vitima do Bullyng com também se possível com o agressor, sem deixa que isso transpareça para os demais alunos, e depois convidar profissionais como, por exemplo, psicólogo para fazer um trabalho de sensibilização sobre o assunto para a turma ou até mesmo o professor desenvolva um projeto para que os próprios alunos possam buscar informações sobre o Bullyng.
    Com certeza será necessário que o professor busque parcerias dentro e fora da escola para que se possa sensibilizar toda comunidade escolar e local sobre o assunto.

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  7. Taise, conforme falei no dia da sua apresentação em sala, achei pertinente o tema apresentado por você, porém na condição de mãe e futura educadora, gostaria de saber quais as ações e medidas tomadas extra classe diante de tal situação, caso os assédios assumam uma forma mais grave beijssssssss. Haidêe.

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  8. Concordo com Daniele, quando ela diz que o professor precisa tomar cuidaddo para não expôr mais ainda esse aluno, ou seja, deve conversar com os envolvidos em particular, bem como comunicar o ocorrido à direção, para que assim todos juntos pensem em um projeto voltado para estas questões, não esquecendo de convidar os pais para que assim estejam formando mais uma parceria, pois, penso que isso não é apenas respnsabilidade da escola e que os pais têm papel importante nesta função.
    Lendo o blog de Josenice, onde a mesma traz uma entrevista com o principal fundador da Escola da Ponte, pude observar que o segredo do sucesso desta, consiste exatamente no envolvimento e inserção que as famílias têm dentro da escola.

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  9. Pois é Thaise, este é mesmo um problema sério enfrentado em nossas escolas, como já comentaram é muito importante que o professor seja sensível ao ponto de perceber quando uma simples brincadeira está se desencadeando nesse ma e tome logo medidas cabíveis para que seja sanado esse problema. Porém devem ficar atento, pois nem todo tipo de brincadeira mais pesada se caracteriza como bullying. Se uma criança coloca apelidos e outro também revida, não ficando isolado e mudando o seu comportamento, não é bullying, nesta fase é normal que se coloquem apelidos. Também no caso de brincadeiras mais agressivas, existem crianças que gostam mais de brincadeiras de luta e empurra empurra, e se isso não causa nenhum transtono no colega, também não é bullying. Esse tema deveria ser vbem trabalhado com professores em aulas de educação continuada para que sejam mais um aliado na luta contra este mal que a cada dia cresce e traz consequencias terríveis as suas vítimas.

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